O drama não linear é protagonizado por Andrew Garfield e Florence Pugh, explorando os altos e baixos de um relacionamento marcado pela doença grave da personagem de Pugh.
Todo o Tempo que Temos apresenta sua narrativa de maneira fragmentada, revelando os eventos fora de ordem, o que permite ao espectador entender a importância de cada momento para os personagens, mas também cria uma sensação de desconexão com alguns dos conflitos. Embora o enredo busque um equilíbrio ao apresentar as perspectivas dos dois personagens, há momentos em que se inclina mais para o lado da protagonista, reduzindo a profundidade do desenvolvimento emocional do casal.
A atuação é um ponto forte, especialmente em cenas de ritmo intenso, mas o roteiro acaba sugerindo soluções sem as aprofundar, o que nos deixa desejando conversas e desfechos um bocado mais corajosos.
Em geral, no Letter e em outros agregadores de notas, vemos crítica estar dividida, com algumas avaliações mais entusiásticas e outras apontando essas falhas que mencionamos, mas é uma obra que vale a experiência pelo desempenho do elenco e pela reflexão que provoca.