Dirigido por M. Night Shyamalan (de O Sexto Sentido, Corpo Fechado), Armadilha mistura suspense e absurdos que desafiam a lógica em uma trama que tem momentos interessantes, mas tropeça na sua própria premissa.
A história acompanha um pai e sua filha que, durante um show de uma popstar, descobrem que o evento é uma armadilha criada para capturar um serial killer. A ideia é intrigante e rende algumas cenas criativas, mas esbarra em conveniências e situações pouco críveis, especialmente para quem está familiarizado com a dinâmica de grandes shows.
A suspensão de descrença é posta à prova com pausas no show sem sentido, personagens saindo e entrando no meio do evento, e decisões que não condizem com a lógica de fãs apaixonados – porque, honestamente, quem abandonaria o show da sua artista favorita?
Apesar dos problemas, Armadilha entrega uma experiência rápida e divertida, mantendo o espectador entretido com os reviravoltas típicas do Shyamalan. Não chega a ser um desastre, mas também não brilha. Um suspense curioso, mas com falhas que podem tirar parte do encanto.
